de novo
o lamento
aquele trago
traduziu-se em
palavras de amor
a-tira-das
ao vento
transido,
corro os olhos
até assegurar
(de novo)
o mono-movimento
até me habituar
com a sua presença
nas entranhas;
nos deslocamentos;
nos calçados
que nos conformamos.
Mas outra vez
o salto entre dedos
e um inefável gracejo
que se pensou
poesia
mas poeta
algum versejaria
o verivérbio
secreto
que habita
no silêncio
de olhares corrediços
em busca de novos
movimentos
domingo, 24 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
teias ao vento
Estamos todos em
desalinho.
Em linha reta
saltamos todos
por quase todos
os
precipícios.
Principiamos
nossas crenças
como um
inseto indefeso
que se precipita
e se lança à sorte,
aonde o vento leva.
Levamos ao norte
a existência;
ao sul, outra vez,
as inóspitas urgências.
Construímos nossas vidas
como teias
de uma aranha
indiscreta.
Mas antes de
capturarmos
ou
de nos tornarmos
presas,
façamos
da vida
uma aventura primeira,
ainda que
errando
estejamos todos
sempre
em recomeço,
reconstruindo teias,
antes ao avesso.
desalinho.
Em linha reta
saltamos todos
por quase todos
os
precipícios.
Principiamos
nossas crenças
como um
inseto indefeso
que se precipita
e se lança à sorte,
aonde o vento leva.
Levamos ao norte
a existência;
ao sul, outra vez,
as inóspitas urgências.
Construímos nossas vidas
como teias
de uma aranha
indiscreta.
Mas antes de
capturarmos
ou
de nos tornarmos
presas,
façamos
da vida
uma aventura primeira,
ainda que
errando
estejamos todos
sempre
em recomeço,
reconstruindo teias,
antes ao avesso.
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