rápido festim.
Um vestido pendurado num prego,
ali despido
deixando brotar, de seu tecido,
botões cegos de primaveras outras.
Serpente enroscando sonhos,
o sorriso,
correndo solto sob lentes desconexas,
postava-se como o sexo dormido
de um elefante sobre a lama.
Mas era um sorriso.
Um de águas turvas
e memórias
dissipadas em cores náufragas.
Sorriso e saudades fósseis.
Despencando rios.
E sendo fonte.
Um sorriso árido.
De ferrugens
e parcas fomes.
Sorriso de cavalgadas.
Sorriso de porte rubro.
Um sorrisocavalgando túnel.
Luzes e fuga
para um inefável
gracejo de adeus e
túmulos de dentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário