eu
escombro
meus quadros
e revelo
o endereço
sou de cantar
os filhos dos erros
e de tê-los
(escombros)
entre os dedos
de minha mão
sou de morar
no segredo;
no degelo de mim,
pedras de sal;
um desenho que
me contorna
e, arisco,
torno de outros
cantares
mas logo
a esquina
se avizinha
e enquadro
novamente
meus olhos
que caem
em baldio terreno
de escombros
olhares
segunda-feira, 21 de junho de 2010
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