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terça-feira, 12 de maio de 2009

Enquanto

Enquanto queima
tudo é chama

tudo arde
enquanto clama

o desejo
de quem
pede
um pouco
de cama e...

... segredo...

E quando cala
- bala no peito -

abala a música

do corpo salta


(precipício)

outro momento
que pede água

e beijo...

(mas silênc...)

2 comentários:

Bárbara disse...

Esse poema leu minha alma

Bruno Ribeiro disse...

o engraçado é que boa parte desses versos já existiam durante algum tempo... boiando por aqui, nos arquivos de meu computador...

somente agora atentei melhor pra ele (afinal, ele também tem me "lido" ultimamente).

Trabalhei alguns versos, outros abandonei, e... deu isso aí.

é isso, obrigado, Bárbara.