de novo
o lamento
aquele trago
traduziu-se em
palavras de amor
a-tira-das
ao vento
transido,
corro os olhos
até assegurar
(de novo)
o mono-movimento
até me habituar
com a sua presença
nas entranhas;
nos deslocamentos;
nos calçados
que nos conformamos.
Mas outra vez
o salto entre dedos
e um inefável gracejo
que se pensou
poesia
mas poeta
algum versejaria
o verivérbio
secreto
que habita
no silêncio
de olhares corrediços
em busca de novos
movimentos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário