Estamos todos em
desalinho.
Em linha reta
saltamos todos
por quase todos
os
precipícios.
Principiamos
nossas crenças
como um
inseto indefeso
que se precipita
e se lança à sorte,
aonde o vento leva.
Levamos ao norte
a existência;
ao sul, outra vez,
as inóspitas urgências.
Construímos nossas vidas
como teias
de uma aranha
indiscreta.
Mas antes de
capturarmos
ou
de nos tornarmos
presas,
façamos
da vida
uma aventura primeira,
ainda que
errando
estejamos todos
sempre
em recomeço,
reconstruindo teias,
antes ao avesso.
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