E tempo de maçãs
e fomes.
Mordidas, e tempo
de amores
descomedidos. E licores.
São horas de bandeirasTempo aquecido de fugazes
e cores
vermelhas.
Sinais fechados, e não.
Apitos de trem. Carvão;
Fumaça. E moinhos. Centelhas.
retornos. De limbos lugares.
De bagagens refeitas.
De passos. Estorvo.
Tempo de criançasSão dias de orvalho.
E lentas horas
e flores. E dança.
e palhaços. Tempo de demoras.
E lágrimas. E vidas.
Pétalas para todos. Os odores.
Os cânticos, os serenos, as quinas.
Dobradiças.
E calcanhares.
É tempo de sorriso
de horas. Ponteiros. E lanças.
Telas.
E pinturas em pele.
Partituras em movimento.
Tudo antes retilíneo.
E sinal
fechado.
Agora, o giro.
O salto.
O tempo
em recontagem de horas.
E de verdes tons amarelados.
5 comentários:
Ei, gostei muito daqui. Te achei me seguindo, que surpresa boa! :)
Fique à vontade, Larissa. Esta casa é de todos.
Sabe, estou ao lado de uma janela agora e do andar em que estou só dá para ver a copa de algumas árvores.
As gotinhas de chuva que desenham no vidro e seus versos estão recheados de filosofia.
Eu olho em volta e percebo que tudo continua no mesmo lugar, mas há algo diferente, o meu olhar sobre as coisas.
em verdes tons de esperança.
Valeu Bárbara. Um mesmo olhar diferente. Chamam isso de amadurecimento. Talvez.
Valeu, Vítor, pela visita.
Verdes tons (amarelados?) pra todos nós!
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