o pão
quando falta ao
homem
o vinho
o circo
quando falta
toda falta
deixa no homem
uma fenda
que
em fogo abrasa
as cinzas
espessas
onde a verve
vive
e alimenta
o segundo
seguinte
à falta
o pão
o vinho
o circo
o terreno
onde a brisa
pausa
seu desejo
po
e
nte
e dele
se serve
(como um servo
do veneno ou de sua
falta)
a cada novo
trago
mesmo que dele
se ausente.
quarta-feira, 24 de março de 2010
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2 comentários:
Salve Bruno!
Como sempre escrevendo lindamente.
Parabéns...
Você realmente é muito bom.
Confesso que sempre que posso dou um "pulinho" aqui em seu blog para ver se você postou algo novo.E hoje fiquei muito feliz ao ver sua atualização.Percebi que você demora um pouco para escrever,porém quando escreve é surpreendentemente encantador.
Espero que continue encantando a todos com suas palavras.
Abraços!
muito bom esse poema!
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