e desta vez
não serei de dizer
que a injuriei
deixei que ela consumisse
sozinha
todo o néctar
e toda a flor
pois enquanto andava
eu
à procura de
guarida
andando
sozinho
nos vales e montes
desta terra,
vi brotar do
lodo
(outrora fecundo solo)
a vida
em flor de lótus
)
a beleza
imaculada
dita
novamente
seu cursooutra temporada
(
do breu
vingou
a flor; e desta,
a beleza
até pousar
outra vez
seu repouso
em meu
colo:
eis minha mesa.
Estou servido,
pensei.
Mas dessa vez
a deitei em minha cama
... e juro que não a injuriei.
5 comentários:
nasceu...
bjs
te amo
fico feliz quando nasce mais um.
Valeu Erinha, pela sempre presente leitura.
Beijo.
da lama ao caos
do lodo a vida
do belo ao belo...
Da hora o das Horas!
bonito.
e também tá bonito o blog, bruno, a coisa da imagem, a arrumação dele.
beijo.
bom descobrir este espaço, grata pelos versos de fato de valia. adorei menino- parabéns!
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