a sua roupa despida
a sua pele, seus pêlos
a sua carne-viva
Cantar sua abertura de portas
(voltas e idas)
Eu queria cantar do amor
a sua fornalha sem pele
a sua marca, sua ferida
em sua face,
a profunda secura
Eu queria cantar do amor
a sua mais secreta chave
olhos pela fechadura
Mas só posso dele
cantar seu nome
e o charme
de seu fiel disfarce
(enquanto a chama dura)
4 comentários:
Só um adjetivo me vem à cabeça para qualificar esse poema: MAGNÍFICO!
Ler sua poesia agora pela manhã já deixou meu dia mais bonito. Sorte de quem escuta essas belas palavras saindo de sua boca.
Obrigado, Bárbara.
Fiquei muito feliz com seu comentário. E mais ainda em saber que este poema fez com que seu dia se tornasse mais bonito.
Isso me deixa realmente sem palavras.
Valeu.
Citei você no meu blog. Parabéns.
Aproveito este espaço para agradecer a todas as pessoas que vem frequentando este blog, ainda que anonimamente.
Agradeço, especialmente ao amigo e também poeta, Tazio Zambi. Por suas "oficinas" que tanto me ajudam e fortalecem meus versos, mas não só os meus. É sempre enriquecedor ler Tazio Zambi. Uma experiência necessária. E mais enriquecedor ainda é tê-lo como amigo.
Abraço, meu caro. Obrigado.
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