São poetas
Portas abertas para o nebuloso
Cálculo indivisível de somas e perdas
Palhas
Agulhas
Mágoas maculadas
Em perfis
De águas turvas
São poetas
Páginas concretas de espaços e versos
Pétalas que se somem quando arrancadas
E postas à brisa
São pára-quedistas
Quando bombas à deriva
São poetas
Em muros cobertos de heras
Em calhas da última chuva
Poetas e seus guarda-chuvas
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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