penetra
à surdina
o divã
O dia vaga solene pela manhã
Mordaz palavra
do não
em folha se abre
em livro
o corte fechado
a carta na mão
Os olhos me caem
e sinto dormências
nos pés
Num instante
meus braços
sem postos
meu rosto sem fé:
Não vejo o relógio — o dia se foi
A manhãnão vem.
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