
Tenho um jardim
Que me visita
Sempre quando danço aquela valsa.
Há nele alguns espinhos,
Alguma farpa,
Sempre quando teimo aquela farsa;
Há também uma flor que se abre
Sempre quando em mim cabe
Mais um bocado de mim.
Que me visita
Sempre quando danço aquela valsa.
Há nele alguns espinhos,
Alguma farpa,
Sempre quando teimo aquela farsa;
Há também uma flor que se abre
Sempre quando em mim cabe
Mais um bocado de mim.
Nesse jardim só água
Há roseira
E céu.
Há um ventre,
Terra fértil,
Perfume de jasmim.
Há um templo onde pousam
Mariposas e querubins.
Esse jardim me vem
E é dia.
São lágrimas orvalhadas
Nas rosas
Mas são de alegria.
É um jardim que me toma o braço e não me deixa partir
Esse jardim me vem
E é dia.
São lágrimas orvalhadas
Nas rosas
Mas são de alegria.
É um jardim que me toma o braço e não me deixa partir
Para um nunca voltar;
Para um sempre jardim.
Um comentário:
Muito bonito. E a imagem também é linda.
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