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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

eu nuvem

Uma pena solta

uma nuvem (seus desenhos)

divide caminhos

e pena


uma parte [pena]

pousa em

mim

outra voa por aí

5 comentários:

André disse...

Bruno,
sinceramente, já é o terceiro poema seu que leio e acho que você escreve muito bem. Quando leio poemas por aí, acho meio forçado, sei lá. Parecem aqueles que a gente escreve quando criança rimando amor, dor, incolor... Hehehe.
Espero que o elogio não tenha parecido forçado porque foi de coração. =)

Muito embora, eu poderia ter escrito isso na primeira vez que entrei aqui. Li o poema em voz alta e ainda assim ficou bonito. (Esse é o meu teste de fogo para os poemas)

Abração.

Bruno Ribeiro disse...

André, agradeço muito a sua leitura atenta e prestativa (com direito a "teste de fogo" - rs).

Neste momento sou um poeta sem palavras, digo apenas que as suas só me deixaram ainda mais motivado.

Obrigado. Sinceramente.
Abração.

Dionísio disse...

e aí, professor! Agradeço muito, eu apenas me arrisco em escrever coisas que me vêm à cabeça, nem me julgo poeta haha, principalmente quando me deparo com poemas tão bons como este! Sempre andarei dando uma passada por aqui! rsrs

abraços

Dionísio disse...

Ah, sim, gosto de uma coisa mais 'excretal' rsrs
é muito Rogerio Skylab na cabeça haha

enquanto ao poema do Brum, por nome eu não lembro, mas é do 'Cada', tem lá na casa do meu pai, eu tava lendo um dia desse e tal...rs

Anônimo disse...

Sua poesia traz o semblante da simplicidade e um ar de pureza. Me lembra muito o Bandeira. É legal ser irmão de um poeta das coisas singelas. Vem até a vontade de escrever como em outros tempos. Um forte abraço.